Garibaldense envolvido em homicídio no ano de 2016 morre afogado em Torres
Corpo de Deivi Aimi estava na areia. Em 2018 ele foi condenado pelo assassinato de Douglas Nicaretta.
Na manha deste domingo (10), em Torres, no Litoral Norte Gaúcho, populares localizaram um corpo que estava caído na faixa de areia da praia, próximo a rua Luiz Carlos Prestes. Logo, foi acionada a Brigada Militar e também o SAMU que verificou a morte. O corpo não apresentava sinais de violência aparente ou agressão, e conforme a Polícia Civil e o e Instituto-Geral de Perícias (IGP), a principal hipótese é de que a morte tenha sido por afogamento.
Natural de Garibaldi, Deivi Aimi está sendo velado na Sala A das Capelas Nossa Senhora do Carmo, e será sepultado às 17h30min desta segunda-feira (11) no Cemitério Público Municipal.
No ano de 2016, Deivi Aimi, na época com 24 anos, matou a facadas Douglas Nicaretta, também com 24 anos. O crime ocorreu no dia 20 de julho e foi registrado como o primeiro homicidio de Garibaldi naquele ano. Conforme informações do Ministério Público Deivi teria assassinado Douglas por ciúmes. No processo, consta que Douglas Nicaretta havia ido com uma amiga Bruna Schimidt, até o bairro São Francisco, para buscar a filha dela na casa do pai da criança. Ao ver a ex-companheira acompanhada, Deivi foi até o automivel Uno onde Nicaretta estava e o agrediu com dois golpes de faca no peito. Após o ataque, Deivi Aimi fugiu correndo.
Nicaretta era formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Caxias do Sul (UCS)
e se preparava para iniciar uma pós-graduação. Ele trabalhava em uma vidraçaria de Garibaldi, morava na área central da cidade. Após o crime, Aimi foi preso e julgado no dia 08 de maio de 2018.
O julgamento teve quase dez horas de duração, iniciando às 10h e encerrando às 19h35min, com a leitura da condenação pelo juiz de direito da comarca de Garibaldi, Gerson Martins da Silva.
Aimi foi condenado a 17 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, por homicidio qualificado, com agravantes de golpes executados à traição e por motivo fútil, dentre outros. Ele cumpriu pena no Presídio Estadual de Bento Gonçalves, onde estava recolhido desde a prisão preventiva.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), Aimi matou Nicaretta por ciúmes. Em depoimento à justiça naquela época, Aimi alegou ter agido em legitima defesa, pois acreditava que Nicaretta estava armado.
Fonte: Portal Adesso