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Um dos objetivos do Dia do Homem é a igualdade entre os gêneros masculino e feminino. O alvo principal dessa proposta é a mudança de comportamento com relação a muitas posturas colocadas, que tendem a restringir o debate da valorização profissional e social da mulher e do papel fundamental que o homem desempenha nesse processo. Nas discussões entram também as questões estéticas e de cuidados pessoais.
A calvície é um problema mais comum do que se imagina. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cabelo (SBC), aproximadamente 42 milhões de brasileiros sofrem com um grau desta condição, em sua maioria homens com mais de 50 anos de idade. Contudo, a calvície também pode afetar jovens e mulheres: estima-se que 30% dos homens entre os 20 e 30 anos de idade enfrentam queda de cabelo; aos 50, pelo menos metade da população masculina tem o problema; já na terceira idade, entre os 70 e 80 anos, a incidência já aumenta para 80%.
Por ser uma condição que interfere diretamente com a aparência, a calvície também tem um peso muito grande sob a autoestima da pessoa. A perda incontrolável dos cabelos pode causar um grande descontentamento estético e abalar a saúde mental, podendo até mesmo evoluir para casos de depressão.
A calvície é um problema genético, quando o gene vem do pai ou da mãe as chances são menores, mas quando vem de ambos, é bem provável que o indivíduo desenvolva um quadro mais severo. Quando ela está em fase menos avançada e o indivíduo apresenta apenas as famosas “entradas” na testa, é possível revertê-la com tratamentos. Quando seu estado já é mais avançado, os tratamentos mais utilizados são os transplantes ou implantes de cabelo.
A biomédica esteta Morgana Luchini, trabalha com terapia capilar para melhora ou reversão do problema. De acordo com ela, o tratamento é feito através de injeções no couro cabeludo para estimular o nascimento e crescimento de novos fios. Além disso, o tratamento possui ativos específicos, como vitaminas e enzimas, que restauram e melhoram a estrutura da haste capilar, consequentemente aumentando a densidade e o volume dos fios.
A profissional explica que o ideal é iniciar o tratamento já nos primeiros sinais do problema, ou seja, quando o cabelo está começando a ficar mais fino, deixando o couro cabeludo a mostra ou ocasionando o aumento das “entradas” na testa. “Vale lembrar que quanto antes a pessoa começar o tratamento, melhores são as chances de obtermos um resultado mais satisfatório”, descreve.
Além disso, ela destaca que o tratamento não é rápido, uma vez que o ciclo capilar demora bastante para ocorrer. “Não é de um mês para o outro que vamos ver grandes mudanças, especialmente porque cada organismo reage de uma forma. Em pacientes mais jovens, por exemplo, os resultados aparecem mais rápido, mas no geral, precisamos de pelo menos cinco sessões para notar a diferença”, detalha.
O tratamento é feito a longo prazo e consegue frear a alopecia androgenética, a famosa calvície. As sessões são feitas em consultório com aplicações quinzenais ou mensais, dependendo de cada paciente. Após a alta, é recomendado que se façam sessões de manutenção pelo período de um ano. O procedimento não apresenta contraindicações, exceto para pessoas que possuem feridas no couro cabeludo ou sensibilidade a algum componente da formulação. “É um tratamento superseguro, minimamente invasivo e não interfere no dia a dia do paciente, ou seja, ele pode vir aqui, fazer e na sequência seguir suas atividades normais e no geral, todos respondem muito bem ao tratamento”, finaliza.
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