Cavalo Caramelo, símbolo de resistência na enchente no RS, recebe microchip de identificação

O tutor do animal não foi identificado, apesar de algumas pessoas se apresentarem no hospital como proprietários, o que não foi confirmado...

O cavalo Caramelo, que se tornou símbolo de resistência em meio às enchentes no Rio Grande do Sul, ganhou um microchip. A tecnologia permite identificar e monitorar dados de saúde do animal, que foi resgatado por bombeiros em um telhado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
O procedimento foi realizado na quarta-feira (19), no Hospital Veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), onde o animal está abrigado desde a cheia, que atingiu 44% da população de Canoas, matando 31 pessoas. A tecnologia será implantada em outros equinos, gatos e cachorros atingidos pelas cheias, em meio às castrações realizadas pela universidade.
O microchip é implantado por meio de uma injeção, contendo um número único, que permite distingui-lo de outros animais, a partir de um scanner. Segundo a universidade, o método é menos invasivo pois não faz modificações no corpo, como ocorre com ferro, tinta e argolas. Entre os dados possíveis de ler a partir da tecnologia estão: Informações do tutor (nome, endereço, contato); Informações do animal (nome, chip, espécie, raça, sexo, cor, medicações diárias, condições de saúde, vacinas e características especiais).
O microchip não é um GPS, ou seja, só é possível mapeá-lo e compreender como está o animal a partir de um leitor. A tecnologia faz parte da rotina de estudantes do cursos de Medicina Veterinária, que a conhecem ao longo do curso. Entretanto, é pouco conhecida pela população.
O cavalo chegou ao Hospital da Ulbra desidratado e com cerca de 50kg abaixo do ideal, correndo riscos. Com isso, foram necessários litros de soro para repor a quantidade de líquido que ele perdeu durante o tempo sobre o telhado.
Os veterinários identificaram que o cavalo desenvolveu pequenas lesões na pele por conta do tempo que ficou limitado em cima do telhado. Também acreditam que ele era usado para puxar carroça em função de uma marca no rosto.
Fonte: G1
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