Bugio avistado no centro de Nova Prata pode ter sido expulso do bando, diz biólogo

Animal foi visto pela última vez na praça da Igreja Matriz

Autoridades do meio ambiente estão em alerta em Nova Prata. Isso porque desde a terça-feira (17) um bugio é visto circulando pelo centro da cidade. Moradores já flagraram o animal no prédio da Apae, próximo da prefeitura, se deslocando pela fiação de postes e pelas ruas na área central. Conforme a administração, o pátio da Igreja Matriz foi o último local em que o animal foi visto.

Além da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, o Corpo de Bombeiros monitora a situação. Segundo o fiscal sanitarista e de meio ambiente William Teixeira da Silva, a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) já foi acionada. A orientação do órgão é manter a vigilância nas áreas que o animal circula e apenas capturá-lo caso esteja em risco.

— Pelas imagens que vimos, trata-se de um macho adulto, que está saudável. A Patram aconselhou a observar os locais que o animal passa e garantir que ele não esteja em risco. Caso o bugio seja ferido, fique preso em uma residência ou se dirija para um local que o ameace, iremos atuar no resgate. Enquanto isso, vamos monitorar e manejar o retorno dele para a natureza – detalha.

Conforme o biólogo João Augusto Bagatini, que atua em Nova Prata, o aparecimento do bugio na área urbana pode ser explicado pelo próprio comportamento do animal.

Corpo de Bombeiros de Nova Prata / Divulgação
Animal foi flagrado pelo Corpo de Bombeiros na estrutura da Apae de Nova Prata.Corpo de Bombeiros de Nova Prata / Divulgação

— A presença de apenas um animal na área urbana pode ser resultado de uma expulsão dele do bando. É comum que machos jovens sejam expulsos quando não têm mais dominância ou quando se tornam mais velhos. Pelo tamanho e cor do animal, me parece se tratar um jovem que pode ter sido expulso ou até mesmo se perdeu do grupo – explica.

A orientação da prefeitura é a população envie informação sobre o paradeiro do animal para o telefone (54) 3242 9914. Dessa forma, os agentes da administração podem acompanhar o deslocamento do bugio e garantir que o animal não corra risco até retornar para a natureza.

Fonte: Jornal Pioneiro/GZH

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