UFRGS sobe em ranking de melhores universidades da América Latina; outras gaúchas perdem posições

RS tem quatro instituições de Ensino Superior no top 100 das latino-americanas; PUCRS, UFSM e UFPel também aparecem na lista

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ganhou duas posições no QS World University Rankings: América Latina e Caribe 2025. O levantamento, que analisa o desempenho de 437 instituições de Ensino Superior de 23 países da região, foi divulgado nesta quinta-feira (3).

Na edição de 2024, a UFRGS ocupou a 18ª colocação latino-americana. Na ordenação voltada para ajudar candidatos na escolha de onde estudar em 2025, a instituição subiu para o 16º lugar na região e sétimo nacional, atrás das universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Estadual de São Paulo (Unesp), Federal de Minas Gerais (UFMG) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRJ).

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) figurou na 62ª posição, uma abaixo do ranking anterior. Já a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) permaneceu na 70ª colocação em ambos os levantamentos. A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) caiu seis lugares, passando de 91º para 97º.

No top 10 da América Latina e do Caribe há quatro brasileiras: USP, Unicamp, UFRJ e Unesp. Também há duas universidades chilenas, duas mexicanas, uma colombiana e uma argentina. O Brasil é o país mais representado na ordenação, com 96 instituições analisadas, das 437.

Entre as instituições brasileiras classificadas, 27 melhoraram suas posições, 34 mantiveram sua posição e 34 registraram queda. Nove universidades brasileiras figuram entre as 25 melhores da América Latina, sendo que três mantiveram suas posições em relação ao ano passado e seis tiveram melhorias notáveis.

O QS World University Rankings, elaborado pela analista global de Ensino Superior Quacquarelli Symonds, calcula a pontuação de cada instituição a partir de diferentes indicadores. Entre eles, o que tem maior peso é reputação acadêmica (30%), seguido por reputação entre empregadores (20%). Também são considerados aspectos como citações por artigo, internacionalização da pesquisa, proporção de professores e alunos e quantidade de doutores.

Brasil se destaca em indicadores como docentes com doutorado e impacto na web, que avalia a “pegada” online das instituições, item no qual supera todas as outras nações da região. O país também é destaque em citações por artigo, com três instituições entre as 10 primeiras. As universidades brasileiras ainda se saem bem na produtividade de pesquisa, garantindo sete dos 10 primeiros lugares e 50 dos 100 primeiros.

Fonte: GZH.

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