Viabilidade passa por estudos e precisará da iniciativa privada

O projeto das águas termais de Veranópolis voltou a ser pauta. De acordo com a secretária de Turismo e Cultura, Diana Alessio, a empresa Agrosig Engenharia e Meio Ambiente contatou a Prefeitura de Veranópolis no início do mês de dezembro, a fim de receber a autorização para viabilizar o projeto que retoma a implantação do complexo de águas termais na cidade. Esta empresa realiza o estudo das águas do subsolo. 
Até então, um processo judicial não permitia que a estrutura do local fosse modificada, devido ao julgamento definitivo das ações que tramitavam na justiça federal e no TCU, envolvendo a construção de uma piscina e vestiários em 2004. Tal fato impossibilitava o andamento do projeto.
Então, nos dias 11 e 12 de dezembro, o poço que existe há anos e estava lacrado, foi aberto para a realização do teste de vazão do poço de água termal, localizado na Usina Velha. O poço, perfurado em 2003, tem 530 metros de profundidade, sendo que a bomba utilizada no teste ficou a 240 metros de profundidade, chamado nível estático. A água retirada apresentou temperatura de 38 graus. Com a estabilização do fluxo de água, o novo teste deverá apontar temperatura superior a 42 graus, como no laudo de perfuração em 2003. 
Segundo Diana, foi retirada água em diversos tempos durante 24 horas em que o poço esteve em vazão, para que a avaliação pudesse ser feita. Ela coloca também que, a empresa irá retornar para fazer outros testes, que são necessários, para uma possível decisão de exploração dessa água termal. Ainda não se teve acesso aos resultados, pois a Agrosig levou as amostras de água para Porto Alegre, para realizar as análises. 
A Prefeitura Municipal deu todo suporte para a viabilização do projeto, oferecendo toda infraestrutura necessária. Não há energia elétrica no local do poço, então foi utilizado gerador para energização da bomba. Diana adianta que a secretaria irá providenciar a reinstalação da energia no local para que a empresa possa realizar os testes de forma mais prática e viável. 
No caso de um resultado positivo a respeito da exploração dessa água, é papel da Prefeitura Municipal, de acordo com a Secretaria do Turismo, viabilizar que a água seja explorada pela iniciativa privada. “A partir do momento em que a água vier a ser aprovada pela Agrosig, empresas privadas poderão investir no projeto. Por isso, já estamos em busca de empreendedores que possuam interesse. Ainda não foram estudadas possibilidades, como licitação, até porque, no local, existem áreas particulares e da prefeitura. Tanto pode ser explorada a área privada, se os proprietários colocarem as suas terras à disposição, como o jurídico avaliar viável ser também nas terras onde existe a prefeitura como proprietária”, afirma, Diana Alessio. 

 

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