Liberação da BR-470 entre Veranópolis e Bento Gonçalves depende de obras em ponto crítico

A BR-470, entre Veranópolis e Bento Gonçalves, na Serra das Antas, segue interditada e ainda requer um esforço substancial das empresas contratadas pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) para a sua liberação. A via está bloqueada desde o dia 1º de maio, após ser atingida por diversos deslizamentos causados por fortes chuvas, resultando em prejuízos estimados pelo DNIT em cerca de R$ 500 milhões.

Nas últimas semanas, os esforços das empresas concentraram-se na desobstrução da via, na reconstrução da estrada e na contenção de novos deslizamentos. No entanto, segundo o Superintendente do DNIT, Adalberto Jurach, o trabalho agora se foca em um dos pontos mais críticos da rodovia: o km 189, localizado três quilômetros antes da ponte Ernesto Dornelles, no sentido de Veranópolis a Bento Gonçalves. Neste trecho, conforme relatado ao O Estafeta, o leito da pista foi praticamente destruído pelos deslizamentos, tornando-o um dos principais pontos de atenção das equipes contratadas.

Em outros trechos da rodovia, já foram refeitas partes da via e colocada a base para a circulação mínima de veículos que atuarão na reconstrução. Apesar disso, a previsão é que as obras completas possam levar cerca de um ano para serem finalizadas.

Atualmente, o DNIT trabalha para liberar minimamente a via para a circulação de veículos menores e ônibus em horários específicos. No momento, apenas ambulâncias acompanhadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) têm permissão para transitar pelo local. Outros veículos continuam proibidos de utilizar a estrada até que os trabalhos no km 189 sejam concluídos e a segurança possa ser garantida.

A BR-470 é uma rota vital para o escoamento da produção e interligação regional, conectando a região norte do estado ao restante do Rio Grande do Sul. A liberação total da via é essencial para a recuperação econômica e logística da região afetada.

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