Conheça a estrutura da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, em Cotiporã
A Ceran convidou órgãos de defesa e imprensa de diversos municípios para conhecerem as instalações da usina
Na quarta-feira, dia 24, a Ceran realizou, em Cotiporã, um evento voltado a imprensa e Defesa Civil da região e do Vale do Taquari. A programação contou com uma palestra técnica explicativa a respeito do funcionamento das usinas geridas pela companhia e posteriormente visita técnica a usina hidrelétrica 14 de Julho, localizada no município.
Conforme os gerentes da Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), nada mudou na usina hidrelétrica 14 de Julho após os eventos de setembro e novembro de 2023. A rotina e todos os procedimentos e planos de ação, com ênfase à abertura ou fechamento das comportas em momentos de cheias, continuam os mesmos. A explicação deixa claro de que a estrutura não teve intervenção nas duas cheias que assolaram o Vale do Taquari, e tampouco intercederá em novos fenômenos.
Os gerentes da Companhia Ceran foram categóricos ao afirmarem que aquela barragem não tem capacidade ou ferramentas para controlar ou mitigar os efeitos das enchentes na bacia Taquari/Antas. Apesar da afirmação, os representantes da empresa deixaram clara a preocupação com o sistema de monitoramento de toda a bacia hidrográfica e se colocam à disposição para, em conjunto com outros órgãos municipais, regionais e estaduais, construir um planejamento integrado para estudos, pesquisas e debates sobre as recorrentes enchentes dos rios Taquari e Antas.
Os profissionais enfatizaram ao longo de suas apresentações que as usinas 14 de Julho, Monte Claro e Castro Alves, atualmente, não possuem ferramentas para “frear” a força das águas e impedir tragédias e prejuízos na região. No momento, todos os rígidos e complexos planos de segurança, monitoramento e evacuação da Ceran buscam minimizar ao máximo os riscos de um eventual rompimento das barragens.