Quem nunca ouviu a frase “o que você quer ser quando crescer?” Quem nunca se perguntou que carreira devo seguir? Estas e outras perguntas são frequentes na vida de crianças, adolescentes, jovens e, hoje em dia, até adultos.
O mundo está em constante mudança, e o mercado de trabalho nas últimas décadas também está fazendo parte desta revolução. Algumas profissões que no tempo de nossos avós eram carreiras para uma vida toda, já se tornaram obsoletas e outras que já foram desejo de futuro dos nossos pais, estão desaparecendo.
Na era da revolução tecnológica muita coisa está se tornando efêmera, e evidentemente que as profissões estão seguindo o mesmo curso. Especialistas já mencionam profissões que até pouco tempo nem eram citadas ou conhecidas. A tecnologia veio mudar o que conhecemos, o que cabe a nós é aceitar as mudanças e tentar nos preparar o melhor possível para que quando a oportunidade apareça, estejamos aptos para ela.
Segundo um relatório recente do Center for the Future of Work, realizado pela Cognizant Technology Solutions, empresa de tecnologia de informação, na próxima década, profissões como Detetive de dados, Facilitador de TI, Gestor de desenvolvimento de negócios de inteligência artificial, Técnico de saúde assistida por inteligência artificial, Analista de Cybercidade, Guia de loja virtual, Fazendeiro de carbono, entre outras, serão muito procuradas e seus profissionais bem remunerados.
Segundo esta empresa “o trabalho vai mudar no futuro, mas não vai sumir”, o que precisamos entender agora é que, temos que estar atentos as mudanças do mundo e da tecnologia, precisamos nos preparar para as novidades e buscar conhecimento constante, pois para as próximas décadas a tendência é de cada vez mudar com mais rapidez ainda.
Pensando no mundo do trabalho atual, que um trabalhador terá que trabalhar de 30 a 40 anos ou mais para se aposentar, não dá para pensar que vamos fazer sempre o mesmo trabalho. A tecnologia está mudando e as profissões, mesmo as que resistem ao tempo, estão se modificando e seus profissionais tem a necessidade de se adaptar ou poderão ser trocados por outros.
Outra coisa que temos que pensar é que, talvez no decorrer do nosso tempo de trabalho, sejamos obrigados a mudar de profissão, e por isso o estudo e o desenvolvimento pessoal deve ser constante e fundamental para nos manter no mercado. De outra forma, não só as profissões se tornam obsoletas, mas nós mesmos perderemos espaço a competitividade.
Nos últimos anos, com a pandemia do Covid-19, fomos obrigados a nos adaptar às condições de isolamento. Mesmo atualmente já sem maiores restrições, percebemos que algumas mudanças vieram para ficar. O home office é um exemplo, cada vez mais estamos vendo trabalhadores que estão se dedicando ao trabalho em casa, trabalhando por conta ou para alguma empresa. Esta modalidade de trabalho pode ter vantagens, mas também desvantagens, basta a pessoa saber controlar o seu tempo e seus afazeres, e desenvolver uma rotina saudável.
As alunas Kamili Pereira Gularte do 8° ano e Lívia Mezadri Omizzolo do 9° ano, se aprofundaram no assunto das profissões do futuro, as quais estão crescendo no mercado de trabalho, concluindo que muitas das atividades futuras serão pelos meios tecnológicos.
A fim de entender uma profissão que poucas pessoas exercem hoje em dia, as estudantes entrevistaram Júlio Rigo, que é especialista em mercado financeiro e trabalha em Home Office.
Na entrevista, Júlio explica sobre seu trabalho e especifica suas vantagens e desvantagens, compartilhando um pouco sobre como foi entrar nesse meio e como outras pessoas podem começar a exercer essa profissão.
Confira o vídeo da entrevista: